Mariana Basílio é prosadora, poeta, ensaísta e tradutora. Nascida em Bauru, interior de São Paulo, em 1989. Mestre […]
Mês: fevereiro 2019
julia raiz. escrevo, sou professora no cursinho “tô passada” do transgrupo marcela prado. no doutorado estudo tradução, ensaio […]
“aquilo que não se enquadra no que eu
poderia escrever em janeiro. os cabelos dela
no meu travesseiro não fazem nenhuma
peruca, eu queria camas de hospital
como navios. lençóis brancos, me desfaço
de tudo. braços, pernas, tronco, ovários.
amanhece, gota a gota.
as mãos dela não são as mesmas que me
viram e reviram. tateio o azul
em buca de indícios. sob meus
olhos fechados. passos, a jaqueta dela
bate na cintura, uma batida na
madeira, a porta. não é o tempo de
gerânios.”
Valeska Brinkmann traduz a poesia de Ronya Othmann.
“Esse é o dado melancólico de sua escrita: a poeta tem consciência de seu desligamento temporal, de sua anacronia, e da própria anacronia entre os poemas e a experiência. Por isso, angustia a poeta a impossibilidade de transportar o seu aqui-e-agora para o leitor, já que o desligamento entre palavras e coisas desinveste o poema de seu caráter mediador, isto é, de sua função de transmissão de experiências.”
Rafael Zacca escreve sobre Marília Garcia.
“Eu estou lendo sua mente
–
aqui. Estive por séculos. Não, mais. Tudo já tem sido.
Não é um lugar razoável, esse contínuo entre nós, e ainda
aqui de novo eu ponho as oliveiras, viro o bosque vasto pra baixo,
suas milhas de cabeças cheias de folhas desvarridas para que o vale todo trema seus prateados ventados
aquosos… Um calor estranho está sobre nós. De novo. Isso foi você pensando isso. Eu que sugeri […]”
Vinícius Portella traduz Jorie Graham.
Lucas Perito (São Paulo, 1985) é graduado em Comunicação em Multimeios pela PUC-SP. Escreveu livros ligados a história […]
Ismar Tirelli Neto é poeta, ficcionista, tradutor e roteirista cinematográfico, autor dos livros synchronoscopio, Ramerrão, Os Ilhados, Os […]