Estrelas de plástico não guiam ninguém
a terra é distante
e as réguas são lisas na eternidade.
Azul consigo mesmo
se mescla
o desespero das quatro direções
inundadas
é preciso saber quando
parar de nadar,
repetir indefinidamente o mesmo movimento
roupa branca
a onda vindo para ser saltada
e aquela
puta vontade de se afogar.
Adriano Scandolara
P.S.: este poema saiu na edição de abril deste ano pela revista Um Conto.