Pela herança do sangue do sol
ama-se a noite,
o crepúsculo de uma sirene
que anuncia um infarto.
Luar magnético na janela
máquinas com o cansaço
do relógio, chama
de um cigarro que não verá
reflexo na aurora
e aquele telefonema frio de madrugada.
Adriano Scandolara.